quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fw: {cracolandia} En: Minha arma é o celular', diz cego preso no AM suspeito de estelionato

 

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obrigado.
nelson antunes
----- Original Message -----
From: tadeu
Sent: Wednesday, May 22, 2013 12:49 PM
Subject: {cracolandia} En: Minha arma é o celular', diz cego preso no AM suspeito de estelionato

 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 22, 2013 6:30 AM
Minha arma é o celular', diz cego preso no AM suspeito de estelionato

 

'Minha arma é o celular', diz cego preso no AM suspeito de estelionato
Natural de Fonte Boa, o aposentado responde a processos em 9 estados.
Em depoimento, ele narrou golpes, entre eles um ao governador do Ceará.

Mônica Dias e Marina Souza Do G1 AM

O deficiente visual aposentado é suspeito de aplicar golpes de
estelionato em nove estados do Brasil (Foto: Divulgação/Secretaria de
Segurança Pública (SSP))
O deficiente visual é suspeito de aplicar golpes de estelionato em
nove estados (Foto: Divulgação/SSP)

O deficiente visual Augusto José Paes da Silva, de 56 anos, foi preso
nesta terça-feira (21) em Manaus suspeito do crime de estelionato. De
acordo com a
polícia, o aposentado telefonava para vítimas se passando por
autoridades locais. Ele é natural de
Fonte Boa,
interior do
Amazonas,
e já foi preso em outros nove estados pelo mesmo motivo. Uma das
tentativas de extorsão foi contra o superintendente da
Superintendência da Zona Franca
de
Manaus
(Suframa), Thomaz Nogueira, que desconfiou e acionou a Secretaria de
Inteligência.

Na tentativa de golpe contra Nogueira, Augusto da Silva contou que
fingiu ser o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM),
desembargador Ari
Moutinho, pedindo dinheiro para ajudar um funcionário. "Mas ele
desligou na minha cara, desconfiando, então não liguei mais", disse.

x240/2588253

De acordo com o delegado da Secretaria Executiva de Inteligência
(Seai), Mário Paulo, o suspeito tentou extorquir cerca de R$ 1000 do
superintendente. "Fomos
informados de que ele teria feito uma ligação para o superintendente
da Suframa, doutor Thomaz Nogueira, de alguém se passando pelo
presidente do Tribunal
de Justiça exigindo uma quantia em dinheiro para ajudar uma pessoa
deficiente a fazer um transplante de córnea", explicou.

Segundo o delegado,
Augusto da Silva foi detido no dia 25 do mês anterior, em Boa Vista,
capital de Roraima,
tentando aplicar o mesmo golpe, mas foi liberado por falta de provas.
Além do Amazonas e Roraima, o suspeito já responde a processos
criminais pelo mesmo
motivo em outros sete estados, dentre eles Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Mato Grosso e Bahia.

Quando ele [o juiz] me pergunta se eu vou parar com isso, digo 'não
vou parar não, senhor, porque cadeia não regenera ninguém'. Eu vivo
disso e vou continuar
fazendo isso"

Autor

Em depoimento, o suspeito narrou ainda outros golpes que teria
aplicado em diferentes estados do país. Segundo ele, uma das vítimas
teria sido o ex-governador
do
Ceará
Luiz de Gonzaga Mota.

"Minha fonte de renda são essas 'presepadas' que eu apronto. Eu já
liguei para o governador do Ceará e disse que era o Roberto Marinho.
Na época, eu saí
até na revista Veja. Meu pecado só é esse. Cheguei em Fortaleza,
levantei o telefone do Palácio do Governo, liguei dizendo que era o
jornalista Roberto
Marinho e pedi para falar com o governador Luiz Gonzaga Mota, e ele
imediatamente atendeu. Disse que estava com um 'ceguinho' que foi
participar de um
concurso em Fortaleza, que foi assaltado, e que precisava de um
auxílio. Disse 'ele vai te procurar aí', e quando cheguei ele me deu
R$ 3 mil e me mandou
para um hotel cinco estrelas, onde fiquei três dias. No quarto dia, a
bola 'espocou' e fui preso", contou.

Augusto José declarou em depoimento que a justiça sempre o concede
direito de responder em liberdade "por ser sincero". "Toda vez que eu
chego na frente
do juiz, não minto pra ele. Quando ele me pergunta se eu vou parar com
isso, digo 'não vou parar não, senhor, porque cadeia não regenera
ninguém'. Eu vivo
disso e vou continuar fazendo isso. O juiz me dá liberdade e eu viajo
para outro estado. Eu tenho passe livre e não pago passagem nem de
ônibus e nem de
barco, viajo de graça. Se eu for solto, vou fazer de novo", destacou.

O suspeito disse ainda, em depoimento, que a atividade é algo que vem
"do cérebro". "Doutor, quero que você destaque isso: eu não uso
caneta. Não falsifico
assinaturas de ninguém. Meu 171 é de conversa e de cérebro. Eu uso uma
arma que é um telefone celular, um telefone público. Minha arma é
essa, o telefone",
ressaltou.

Augusto da Silva foi encaminhado para a Cadeia Pública Desembargador
Raimundo Vidal Pessoal pelo crime de estelionato. "Agora nós vamos
concluir o inquérito
e mandar para a justiça", disse o delegado.

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quarta-feira, 15 de maio de 2013

utilidade pública!

 


 


 

TOMEM CONHECIMENTO DESSAS INFORMAÇÕES ABAIXO: 

ELAS SÃO IMPORTANTES.

 


LISTA DE LOJAS DE BANDIDOS QUE ATUAM NA INTERNET NO BRASIL.
IMPORTANTES INFORMAÇÕES


 

Aí vai a relação das lojas que estão na Internet relacionadas a golpes:
os preços são altamente competitivos, exigem deposito antecipado e pedem de 15 a 20 dias para entregar a mercadoria. Tempo suficiente para aplicar o golpe e lesar milhares de pessoas.
 

A maior quadrilha age na região de Araçatuba, SP e a polícia não investiga esses crimes..
 

Por isso, quando for fazer uso dos serviços bancários pela internet, siga as 4 dicas abaixo para verificar a autenticidade do site e evite, sempre que possível fornecer o número do seu cartão de crédito. Peça para pagar em boleto bancário.
 

1 – Depois do http aparece a letra "s" que significa "security"(segurança). Se não aparecer a letra s é sinal que algo está errado. Comece a desconfiar. Aparecendo o HTTPS você já está 99% seguro quanto ao site.
 

2 - Minimize a página: se o teclado virtual for minimizado também, está correto, no entanto, se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata! Não tecle nada.
 

3 - Sempre que entrar no site do banco, digite sua senha ERRADA na primeira vez . Se aparecer uma mensagem de erro significa que site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal. Sites piratas não tem como conferir a informação, o objetivo é apenas capturar a senha.
 

4 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página parece o ícone de um cadeado.
Clique 2 vezes sobre esse ícone e uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer. Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer.

 

Os 4 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual.
 

Acabaram de sumir com o site www.eletrosampa.com.br, após haver lesado milhares.
 

Digite o nome eletrosampa no Google e veja você mesmo.
 

Aí vai a lista de lojas de quadrilhas, tenham muito cuidado:
 
 

01- ascomputadores.com.br
02- atamicro.com.br
03- atashop.com.br
04- atualmicro.com.br
05- audy.com.br
06- belashop.com.br
07- birishop.com.br
08- bondcompras.com.br
09- buskofertas.com.br
10- claudilivros.com.br
11- clicmicros.com.br
12- compuserveinfo.com.br
13- computecnet.com
14- computronics.com.br
15- cristalshop.com.br
16- cyberfast.com.br
17- ddshop.com.br
18- devairgames.com.br
19- digitalpcs.com.br
20- ecportal.com.br
21- eletromicro.com.br
22- eletrototal.com.br
23- euronote.com.br
24- fiveshop.com.br
25- futuracomputadores.com.br
26- galeriashop.com.br
27- insidecomputers.com.br
28- kaled.com.br
29- kapella.com.br
30- katoecia.com
31- lehugo.com.br
32- litetelecom.com.br
33- matrixshop.com.br
34- maxisound.com.br
35- microata.com.br
36- microfest.com.br
37- multishopcompras.com.br
38- navegantes.com.br
39- netmicros.com.br
40- netstart.com.br
41- nikishop.com.br
42- notestar.com.br
43- oferta10.com.br
44- pcihouse.com.br
45- pcishop.com.br
46- pcvitrine.com.br
47- perfumesreal.com.br
48- portalmicro.com.br
49- ravelnet.com.br
50- rgsuprimentos.com.br
51- saturtec.com.br
52- shopamerica.com.br
53- shopsummer.com.br
54- viaclic.com.br
55- digitalplay.com.br
 


SEJA SOLIDÁRIO, REPASSE!


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nelson antunes

e-mails do grupo

Olá Marco Mascarenhas.

Desculpe a demora na resposta, mas fiquei sem computador por uma semana.

Sim, em todo desvio de piso tátil existe uma praça de piso tátil de alerta, que tem a textura diferente do piso tátil direcional.

São várias bolinhas dispostas diagonalmente ao sentido do piso tátil direcional.

Começamos a organizar, aqui em Sampa, visitas guiadas para reconhecimento do piso tátil nas estações do Metrô, para que os usuários dessas estações possam utilizá-lo com autonomia e segurança.

Um grande abraço.

PAZ, LUZ E AMOR.

Renato Barbato

 

 

De: cegos-que-fazem@googlegroups.com [mailto:cegos-que-fazem@googlegroups.com] Em nome de Marco Mascarenhas
Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2013 05:56
Para: cegos-que-fazem@googlegroups.com
Assunto: RES: cegos que fazem Metrô pede auxílio para deficientes visuais

 

quanto ao piso tátil, exite alguma maneira da pessoa cega sintir quando há uma curva no piso sem se perder, mesmo sendo tátil?

 

 

Marco Mascarenhas.

 

 

 


De: cegos-que-fazem@googlegroups.com [mailto:cegos-que-fazem@googlegroups.com] Em nome de Renato Barbato
Enviada em: terça-feira, 7 de maio de 2013 23:55
Para: Renato Barbato
Assunto: cegos que fazem Metrô pede auxílio para deficientes visuais

Olá listantes.

O Metrô de São Paulo vai reformar vinte e uma estações e se propôs a ouvir os deficientes visuais.

O processo de reforma começará pela Estação República, que terá o seu piso trocado e portanto poderá fazer repaginação do piso tátil instalado nela.

Para isso o Movimento Cidade Para Todos conseguiu que o pessoal de arquitetura do Metrô ouvisse as sugestões dos deficientes visuais.

Quem frequenta ou utiliza a Estação República do Metrô de São Paulo está convidado a participar dessas reuniões para desenvolvimento do projeto arquitetônico.

Então, marquem em sua agenda, pois vamos começar a sermos ouvidos, como sempre solicitamos.

Local: Estação República do Metrô.

Encontro: Na S S O, onde o supervisor da estação nos conduzirá a sala de reuniões.

Dia: todas as segundas, até a finalização do estudo/projeto a partir do dia 13/05/2013.

Horário: a partir das 18:30 horas.

Solicito que não cheguem tarde, pois como os temas são amplos, isso pode ocasionar interrupções desnecessárias, visto que o tema que você quer tratar já pode ter sido tratado.

Conto com a participação de todos que se utilizem da estação.

Também espalhem pelas listas e se quiserem mais informações entrem em contato em privativo comigo.

Um grande abraço.

PAZ, LUZ E AMOR.

Renato Barbato

Movimento Cidade Para Todos

 


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nelson antunes

sábado, 11 de maio de 2013

proposta

gostaria de obter um retorno sobre o interece ou não em participar deste grupo. obrigado.
 
oi gente, estou vendendo um acervo histórico da revolução de 25 de abril, (revolução dos
 
cravos em portugal). mas este pacote vai muito além da revolução, trago um material bem
 
vasto sobre todo o período do estado novo com o ditador antônio de oliveira salazar e ainda
 
documentários dos países da áfrica que eram mantidos como colônia por portugal. temos áudios
 
com vários depoimentos e ainda trechos de discursos de antônio de oliveira salazar e vídeos
 
históricos com depoimentos de pessoas que viveram na época. são documentários,  vídeos,
 
filmes, áudios históricos e as músicas que marcaram a época.  é um material valioso e
 
completo que conta a esta faze que durou muitos anos da ditadura em portugal culminando com
 
a revolução realizada pelos capitães em 1974 depois de várias décadas de opressão. para
 
compreendermos melhor esta época trago um resumo histórico.
 
Revolução dos Cravos 25 de Abril - A Ditadura, a Revolução e a Democracia.
 
ditadura.
 
 
 
A Ditadura
 

 
 
 
 
Em 5 de Outubro de 1910 foi instaurada a Primeira República Portuguesa, através de uma
 
revolução iniciada na noite de 3 para 4 de Outubro envolvendo tropas do exército e da
 
marinha e numerosos civis recrutados pela Carbonária Portuguesa. Foi o fim da monarquia.
Desde a instauração da República que Portugal vivia uma época de conturbações políticas,
 
económicas e sociais, com as quedas de sucessivos governos e uma situação financeira
 
periclitante, agravada com a participação na I guerra mundial.
Havia uma grande instabilidade no país que propiciou o derrube do regime
 
democrático-parlamentar e a instauração de uma ditadura militar com o golpe de 28 de Maio de
 
1926, chefiado por Gomes da Costa.
Portugal viveu sob um regime ditatorial de 28 de Maio de 1926 até 25 de Abril de 1974.
O Governo saído da Revolução de 28 de Maio de 1926 foi chefiado por José Mendes Cabeçadas
 
Júnior (Almirante). Contudo, a ditadura portuguesa está e estará para sempre associada à
 
figura de António de Oliveira Salazar
António de Oliveira Salazar nasce a 28 de Abril de 1889, no Vimieiro, Santa Comba Dão, filho
 
de uma família de camponeses.
Em 1902 ingressa no seminário de Viseu onde permanece oito anos.
No ano de 1908 emprega-se, como prefeito, no Colégio Via Sacra, naquela cidade, a fim de
 
poder manter-se até fazer o sétimo ano do liceu.
Em 1910 matricula-se na Faculdade de Direito de Coimbra. Trava conhecimento com Gonçalves
 
Cerejeira (Cardeal), Mário de Figueiredo e Bissaya Barreto.
No Ano de 1917 inicia a sua carreira de professor, tornando-se, no ano seguinte, lente de
 
Ciência Económica.
António de Oliveira Salazar, embora, como referia, contra a sua vontade, entrou na vida
 
política activa no ano de 1921.
Por insistência de alguns amigos políticos que incluíram o seu nome nas listas do círculo de
 
Guimarães (pese embora residisse em Coimbra), foi eleito, no dia 10 de Julho de 1921,
 
deputado pelo Centro Católico Português.
Por decreto de 3 de Junho de 1926 é nomeado ministro das Finanças, cargo que recusa alegando
 
motivos de saúde.
Salazar era à data um conceituado professor universitário na Universidade de Coimbra,
 
carreira que havia iniciado no ano de 1917.
Após insistência, diz-se, de Mendes dos Remédios, acaba por tomar posse no cargo de ministro
 
das finanças a 27 de Abril de 1928, pasta que lhe foi oferecida por Duarte Pacheco.
No ano de 1932 ascende a Presidente do Conselho de Ministros (chefe de Governo).
Com uma política de austeridade, Salazar consegue equilibrar a balança económico-financeira
 
do país e construir uma imagem de homem de estado forte. Essa imagem e a sua influência têm
 
peso para a aprovação da nova Constituição, que instauraria o regime do Estado Novo.
A Constituição de 1933, que instaura o Estado Novo, vem dar força a um regime autoritário
 
que proíbe os partidos políticos e as greves, estabelece a censura e cria polícia política.
 
Esta polícia foi primeiramente chamada de PVDE e depois, em 1945, passa a ter o nome de PIDE
 
- Polícia Internacional e de Defesa do Estado. Era a polícia política da Ditadura do Estado
 
Novo.
A PIDE tinha a seu cargo a protecção do regime contra qualquer ameaça interna ou externa, e,
 
para isso, perseguia, prendia e torturava os seus opositores: políticos, estudantes,
 
operários, artistas, simples cidadãos que fossem acusados de conspirar contra o regime.
Esta polícia era um instrumento político repressivo que servia para semear uma atmosfera de
 
medo e desconfiança na população, que vivia no obscurantismo e na desinformação.
A PIDE ficou conhecida por ter causado a morte a vários antifascistas, quer através de
 
torturas, quer através do "simples" assassinato. A tortura era uma prática corrente para a
 
PIDE. As mais comuns eram a tortura do sono e a da estátua (o preso tinha que ficar imóvel e
 
de pé durante longas horas).
Com estas medidas Salazar criou um estado repressivo, autoritário, que dominava pelo medo e
 
pela ignorância. Para esta situação também ajudavam as más condições de vida de grande parte
 
da população e as elevadas taxas de analfabetismo. Era mais fácil para Salazar dominar uma
 
sociedade pobre e sem cultura.
Ainda assim, este regime autoritário teve opositores que, na clandestinidade, lutavam contra
 
a opressão da ditadura de Salazar.
A oposição começou logo após a implantação da Ditadura Portuguesa em 1926 e foi-se
 
fortificando e alargando à medida que o regime autoritário (1926-1974) perdurava. Ela sempre
 
lutou, perturbou e se opôs às ideias da Ditadura Militar (1926-1933) e do Estado Novo
 
(1933-1974).
Muitos intelectuais e pessoas importantes, como Humberto Delgado, Álvaro Cunhal, Mário
 
Soares e Norton de Matos participaram na oposição contribuindo para o enfraquecimento do
 
regime. Tratava-se de uma oposição corajosa e sofredora, pois os seus elementos eram vítimas
 
de perseguições e da repressão da PIDE.
Muitos opositores foram forçados a exilar-se para o estrangeiro e alguns foram assassinados
 
pela PIDE, como sucedeu com o General Humberto Delgado, entre muitos outros.
No princípio da ditadura, a oposição era desorganizada, era dominada por concepções
 
anarquistas que privilegiavam a acção violenta, radical e armada.
Os republicanos democráticos organizaram e comandaram várias revoltas como as de 1927, 1928
 
e 1931 e tiveram lugar no Porto, Lisboa, Setúbal, Açores, Madeira e Guiné, mas todas elas
 
fracassadas.
A revolta de 1934 que foi organizada pelos comunistas e operários que tentaram opor-se à
 
corporativização dos sindicatos, teve lugar na Marinha Grande, mas esta revolta, como as
 
outras, fracassou.
Em 1936 foi criada a Legião Portuguesa com o objectivo de "defender o Património Espiritual"
 
e "combater a ameaça ao comunismo e o anarquismo".
A partir da década de 50 a sua acção caracterizou-se pela colaboração com a PIDE na
 
repressão às forças da oposição, para a qual contribuiu o seu serviço de informação e a
 
vasta rede de informadores.
Em 1937, um grupo de anarcossindicalistas tentaram assassinar Salazar quando ele se dirigia
 
para a missa, mas o chefe do Governo conseguiu escapar ileso.
Em 1943, nasceu o Movimento de Unidade Nacional Anti-Fascista (MUNAF). Era uma organização
 
política clandestina e pretendia agrupar e reorganizar a oposição (desorganizada naquele
 
tempo). Conseguiu agrupar muitos opositores democráticos, como Mário Soares. Nasceu, também,
 
uma oposição mais organizada.
Em 1945, com a derrota das grandes ditaduras (alinhados no Eixo), Salazar foi forçado a
 
fazer algumas mudanças "democráticas", nomeadamente a instituição de eleições, para dar uma
 
boa imagem às democracias capitalistas ocidentais. Para preparar a oposição para as eleições
 
(tanto presidenciais como legislativas), o MUNAF foi substituído pelo Movimento de Unidade
 
Democrática (MUD), em 1945, movimento autorizado por Salazar.
Contudo, a oposição não conseguia ganhar as eleições porque estas são manipuladas
 
secretamente pelo Governo. Este movimento democrático rapidamente recebeu grande apoio
 
popular e conseguiu agrupar muitos opositores ao Estado Novo, principalmente intelectuais e
 
profissionais liberais, por isso o MUD foi dissolvido pelo regime em Janeiro de 1948. Muitos
 
dos antigos membros da MUD continuaram, contudo, a opor-se ao regime e integraram-se na
 
comissão de apoio à candidatura do general Norton de Matos à Presidência da República, em
 
Abril de 1948.
Os opositores participaram nas eleições presidenciais de 1949 (Norton de Matos), de 1951
 
(Quintão Meireles) e de 1958 (Humberto Delgado) defendendo a democratização. As eleições de
 
1958 conseguiram abalar o poder do Estado Novo e deram força e esperança à oposição, mesmo
 
que o candidato opositor (Humberto Delgado) perdesse. O General Delgado conseguiu reunir em
 
torno dele toda a oposição democrática e teve grande apoio popular.
Após esta eleição e para não haver mais surpresas, o Governo de Salazar mudou o acto
 
eleitoral. Em vez de eleger o Presidente da República por sufrágio directo, o Governo criou
 
um colégio eleitoral (compostos pelos partidários da União Nacional) para elegê-lo (assim
 
não haverá mais eleições presidenciais).
Em Março de 1959, várias figuras militares e civis planeiam um golpe de Estado em Lisboa,
 
conhecido como "Golpe da Sé", com objectivo de derrubar Salazar, na sequência da fraude
 
eleitoral das presidenciais de 1958. Esta intenção, de inspiração sobretudo católica, acabou
 
travada à nascença, sem que algum dos envolvidos pegasse em armas. A causa do fracasso está
 
nas fugas de informação para a PIDE.
 
Com o início da década de 60, a oposição radicaliza-se e torna-se forte, favorecendo os
 
actos terroristas, radicais e mais violentos. O regime sofre, também, muitas dificuldades
 
económico-financeiras e pressão internacional. Os estudantes universitários começam a
 
opor-se ao regime.
 

A Guerra Colonial
 

Entre 1961 e 1974, Portugal protagonizou uma guerra colonial, motivada pelo combate aos
 
movimentos de independência/libertação que surgiram nas colónias de Angola, Moçambique e
 
Guiné.
As colónias portuguesas, designadas por "Províncias Ultramarinas" desde 1951, tinham
 
assistido, há muito tempo, à abolição da escravatura, no entanto, a situação socioeconómica
 
que ali reinava era ambígua, uma vez que existia o trabalho contratual obrigatório.
 
Os protestos dos trabalhadores das colónias (numa grande parte "semi-escravos"), era
 
reprimido de forma violenta.
 
Surgem movimentos de independência apoiados pelos trabalhadores oprimidos.
 
O Estado Novo recusava-se a discutir e alterar o essencial da política colonial, tendo
 
fechado todas as portas a uma resolução e um entendimento com os colonos.
 
O Portugal salazarista não queria perder o seu império colonial e por isso são abertas
 
várias frentes de guerra - Angola em 1961, Guiné em 1963 e Moçambique em 1964 - para impedir
 
a independência dos países africanos.
São mandados sucessivos, e cada vez maiores, contingentes de soldados para o continente
 
africano. Em África, a guerra fazia-se no mato, enfrentando os movimentos armados
 
independentistas que praticavam a guerrilha.
Este conflito poderia ter sido evitado se o Estado Novo tivesse descolonizado a tempo, como
 
fizeram outros países com possessões ultramarinas que, em inúmeros casos, entregaram o poder
 
a elites locais capazes de assegurarem a salvaguarda dos interesses económicos das antigas
 
metrópoles.
 
No entanto, Portugal era uma potência colonial economicamente pouco desenvolvida e
 
politicamente pouco esclarecida. Nunca criaram uma elite local fiel. Os interesses do
 
território ultramarino estavam na mão de empresas estrangeiras. Assim, só pela força o
 
Estado Novo podia manter o poder nas colónias.
 
A Guerra Colonial é considerada como o acontecimento mais marcante da nossa história na
 
segunda metade do século XX.
 
Os confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos Movimentos
 
de Libertação de cada uma das colónias duraram treze anos.
 
Pelas Forças Armadas Portuguesas a guerra era fundamentada pelo princípio político de defesa
 
daquilo que era considerado território nacional, baseando-se num conceito de nação
 
pluricontinental e multirracial.
Os Movimentos de Libertação defendiam que a guerra se justificava pelo seu princípio de
 
autodeterminação e independência, num quadro internacional que apoiava a sua luta.
Foram treze anos de muito sofrimento, quer dos jovens de todo o território de Português,
 
inclusive da região de Trás-os-Montes, que foram lançados num território longínquo que
 
desconheciam, para enfrentarem uma sangrenta guerra para a qual em nada contribuíram e de
 
que não conheciam os motivos, quer por parte dos seus familiares que temiam ver seus filhos
 
e parentes chegar incapacitados ou, sem vida, em caixões.
 A guerra colonial portuguesa foi alvo de severas críticas, dentro e fora do país. Era um
 
motivo de descontentamento para a população, que via os seus filhos morrerem numa guerra que
 
não tinha fim, e as condições de vida a piorar com o esforço financeiro para sustentar o
 
conflito.
No entanto, o regime de Salazar, e depois de Marcelo Caetano (1968), continuava surdo às
 
oposições internas e às pressões internacionais. Portugal mantinha-se "orgulhosamente só".
As consequências desta guerra para Portugal foram múltiplas. Economicamente fragilizou o
 
país. A nível social, durante as treze anos de guerra, foram mobilizados 150.000 homens,
 
entre os quais perderam a vida 8.831.
O número de homens que voltaram com deficiências motoras ultrapassa os 20.000, entre os
 
quais, 5.120 têm um grau de deficiência superior a 60%. O número de desaparecidos não é
 
conhecido. E aqueles que voltaram a sofrer de "Stress de Guerra" são mais de 140.000, ou
 
seja, quase o número de sobreviventes, consequência das atrocidades em que se envolveram e
 
que presenciaram.
Em 1968, Marcelo Caetano substitui Salazar, que se encontrava gravemente doente. Apesar das
 
aparências de uma certa liberalização, que ficou conhecida como "primavera marcelista", as
 
estruturas salazaristas mantinham-se iguais. Continuava a censura - agora chamada exame
 
prévio, a PIDE - agora chamada DGS, e a guerra colonial.
A interminável guerra colonial foi em grande parte o motivo que levou à queda do regime.
O descontentamento popular, que provocava esta guerra condenada à derrota, alastra aos
 
militares que combatiam em Angola, Guiné e Moçambique. Foram as forças armadas que se
 
rebelaram contra o regime e fizeram a revolução do 25 de Abril.
A revolução foi pensada, programada e levada a cabo por um grupo de militares descontentes
 
com o regime e a situação militar resultante da guerra colonial.
 
Revolução dos Cravos 25 de Abril 
 
A Revolução
 
abordamos o período anterior à revolução, com destaque para a Ditadura e a Guerra Colonial.
 
agora continuaremos abordando a própria revolução, a sua preparação e o seu desfecho.
O MFA
O Movimento das Forças Armadas (MFA) protagonizou o golpe de estado que levou à queda do
 
regime ditatorial em 25 de Abril de 1974.
Um grupo de militares (Capitães) descontentes com a situação da Guerra Colonial e com o
 
regime ditatorial Português, decide reunir-se, clandestinamente,
no dia 21 de Agosto de 1973, em Bissau com a intenção de reagir a uma guerra sem fim e a um
 
regime opressor.
Numa nova reunião em inícios de Setembro de 1973, no Monte Sobral (Alcáçovas) próximo de
 
Évora, criam o Movimento das Forças Armadas.
Em 5 de Março de 1974 é aprovado e colocado, clandestinamente, em circulação o primeiro
 
documento do Movimento: Os Militares, as Forças Armadas e a Nação. 
 
 
O general Spínola escreve o Livro "Portugal e o Futuro", no qual advoga a necessidade de uma
 
solução política, não militar, para as revoltas separatistas
nas colónias e, a 14 de Março de 1974, é demitido do Cargo de Vice-Chefe do Estado-Maior
 
General das Forças Armadas, o mesmo sucedendo ao general Costa
Gomes (Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas), pelo facto de, alegadamente, ter
 
dado cobertura à iniciativa do general Spínola.
Na cerimónia de solidariedade com o regime, levada a cabo por oficiais-generais dos três
 
ramos das Forças Armadas, neste dia 14 de Março de 1974, que ficou
conhecida por «Brigada do Reumático», Marcelo Caetano afirmou em agradecimento: «O país está
 
seguro de que conta com as suas Forças Armadas e em todos
os escalões destas não poderão restar dúvidas acerca da atitude dos seus comandos».
A 16 de Março de 1974, o capitão Virgílio Varela, do Regimento de Infantaria 5, das Caldas
 
da Rainha, passou a informar que, caso a Comissão Coordenadora
do Movimento das Forças Armadas não reagisse a essa atitude do governo marcelista, ele
 
sairia sozinho com a sua unidade. Esta posição ficou conhecida como
Pronúncia das Caldas.
Essa intenção seria concretizada na madrugada seguinte, quando os capitães do R.I. 5, tomam
 
o comando do Quartel e decidem avançar sobre Lisboa, sob o
comando do capitão Armando Ramos.
São, no entanto, a única unidade a sair, numa acção descoordenada e previamente condenada ao
 
fracasso, na sequência da qual são presos cerca de duzentos
militares.
No dia 24 de Março de 1974 é realizada mais uma reunião clandestina do MFA, última deste
 
movimento, onde decidem o derrube do regime pela força.
No dia 24 de Abril de 1974, pelas 22h00, o comando do movimento dos capitães, a cargo do
 
Major Otelo Saraiva de Carvalho instalou-se secretamente no quartel
da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, pelos Emissores
 
Associados de Lisboa, colocada no ar pelo locutor João Paulo
Dinis, que havia feito amizade com Otelo Saraiva de Carvalho, na Guiné. Este foi o primeiro
 
dos sinais previamente combinados pelos jovens oficiais do
MFA para o desencadear do golpe militar. A canção é considerada incapaz de levantar
 
suspeitas.
O segundo sinal foi dado às 00h20 m, quando foi transmitida a canção "Grândola, Vila
 
Morena", de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença,
que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão
 
foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
Pelas 00h30 militares ocupam a Escola Prática de Administração Militar, junto dos antigos
 
estúdios da RTP no Lumiar.
O MFA toma a Escola Prática de Cavalaria (EPC) em Santarém, pelas 1h00 de dia 25. Uma coluna
 
marcha para Lisboa, encabeçada pelo capitão Salgueiro Maia.
Inicia-se a movimentação de forças em Tomar, Vendas Novas, Lisboa, Figueira da Foz, Viseu,
 
Lamego, Mafra, Estremoz, etc.
Uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos de Azeredo toma o Quartel-General
 
da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por
forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras
 
Rubras.
A Infantaria 2 ocupa Abrantes, a Cavalaria 8 de Castelo Branco e a Infantaria 12 da Guarda
 
vigiam a fronteira de Vilar Formoso.
Pelas 3h00, e sem resistência de maior, são ocupados os estúdios da RTP no Lumiar, da
 
Emissora Nacional, do Rádio Clube Português, o Aeroporto de Lisboa
sendo cancelados os voos de e para Lisboa.
É cercada toda a área do Quartel-General da Região Militar de Lisboa e as Forças da
 
Cavalaria 7 e Escola Prática de Cavalaria estacionam no Terreiro do
Paço.
Pelas 4h20 o Rádio Clube Português transforma-se em posto de Comando do MFA. É então
 
transmitido o primeiro comunicado apelando a todos os habitantes para
se recolherem e permanecerem em suas casas com vista a não ser derramada "nenhuma gota de
 
sangue ".
Um novo comunicado surge pelas 4h45 que recomenda prudência às forças militarizadas e
 
policiais e apela a que todos os seus elementos regressem aos quartéis
e aí permaneçam, aguardando ordens. Anunciam também que todos os comandos que conduzirem os
 
seus subordinados contra o MFA serão severamente responsabilizados.
A esta hora é tomado, sem resistência, o quartel da Legião Portuguesa.
Um novo comunicado, o terceiro, surge pelas 5h15m reforçando os apelos de prudência e
 
descriminando as forças opositoras ao MFA (GNR, PSP, Pide/DGS e Legião
Portuguesa).
Pelas 6h45m surge o quarto comunicado do MFA. Na emissora Rádio Clube Português pôde
 
ouvir-se: "Aqui, posto de comando do Movimento das Forças Armadas…
declara-se que tendo as FA tomado a cargo a «presente situação» será considerado delito
 
grave qualquer oposição das forças militares e policiais às unidades
militares que cercam Lisboa. A não obediência a este aviso poderá provocar um inútil
 
derramamento de sangue, cuja responsabilidade lhes será inteiramente
atribuída".
O Rádio Clube Português passa a transmitir músicas portuguesas de resistência à Ditadura
 
(Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire e Sérgio
Godinho) de forma a desfazer qualquer dúvida sobre esta iniciativa do MFA e do sucesso do
 
golpe.
Pelas 9h00 nova coluna da Cavalaria 7 (a anterior havia aderido ao Movimento) comandada pelo
 
brigadeiro Reis, chega ao Terreiro do Paço para se opor ao
capitão Salgueiro Maia. A ordem de fogo do brigadeiro não é acatada pelos militares.
 
Salgueiro Maia refere mais tarde "compreendi nesse instante que a
revolução estava ganha".
A fragata Gago Coutinho deixou, precipitadamente, as manobras da NATO e chega pelas 9h30 ao
 
Cais das Colunas. Marcelo Caetano ordenara-lhe que bombardeasse
o Terreiro do Paço, mas, o telefonema havia sido interceptado por Otelo comunicando ao
 
comandante Contreiras que caso a fragata abra fogo, será afundada
pelas peças de artilharia da EPA instaladas junto do Cristo-Rei.
Foi efectuada a primeira detenção de peso pelas 10h15, após a fuga do Ministro do Exército,
 
com a detenção do General Louro e Sousa à entrada do Quartel-Mestre-General.
Pelas 11h45 as FA comunicam que dominam a situação de norte a sul, referindo estar para
 
breve a libertação. 
Pelas 14h30 é publicamente anunciado que Marcelo Caetano se encontra encurralado no Quartel
 
da GNR do Carmo, o qual estava já cercado pela força da Escola
Prática de Cavalaria comandada por Salgueiro Maia que havia dado um ultimato para a rendição
 
daquele até às 17h00. 
O Presidente Américo Tomás e os ministros da Marinha, Defesa e Exército encontravam-se
 
refugiados no quartel de lanceiros 2, e, pelas 16h00, é hasteada
nesse quartel uma bandeira branca.
Marcelo Caetano dirige uma mensagem ao general António Spínola manifestando o desejo de lhe
 
entregar o poder "para que não caia na rua".
Pelas 17h00 e após alguns disparos contra a fachada do quartel do Carmo ocorre a rendição da
 
GNR e do próprio quartel. Logo de seguida o capitão Salgueiro
Maia anuncia por megafone que vai proceder à passagem dos poderes de Marcelo Caetano para
 
António Spínola.
 
Aglomeram-se centenas de pessoas no largo e é entoada A Portuguesa. Cidadãos reclamam a
 
entrega de Marcelo Caetano para, possivelmente um julgamento popular.
Contudo, Salgueiro Maia insiste: "Senhores, estamos aqui em nome da liberdade. É em nome da
 
liberdade que não faremos justiça por nossas próprias mãos.
As pessoas que esperam devem abandonar este local em inteira segurança, a fim de serem
 
julgadas".
Os 11 oficiais presos na atrás referida pronúncia das Caldas são libertados pelo MFA, por
 
volta das 17h30.
O MFA comunica através da RTP ao País que o povo será libertado de um regime que o vem
 
oprimindo há longos anos.
Pelas 19h45 a RTP anuncia ao País a rendição incondicional de Marcelo Caetano.
Passados 15 minutos, são disparadas rajadas de metralhadora de uma varanda da sede da
 
PIDE/DGS, fazendo 2 mortos e 45 feridos.
Logo de seguida uma coluna militar afecta ao MFA cerca a sede da PIDE/DGS e veda o acesso. É
 
abatido um elemento da PIDE/DGS que resiste a um militar e
tenta colocar-se em fuga. Por esta altura anuncia-se que a PSP aderiu ao Movimento. Só pelas
 
9h30 do dia 26 se pôde assistir à rendição desta Polícia e
à detenção dos 400 elementos que se encontravam na sede.
Pelas 00h30 já do dia 26, o MFA informa que agentes da PIDE/DGS disparam indiscriminadamente
 
e criminosamente fazendo 5 vítimas inocentes.
Neste dia é preso o Presidente Américo Tomás, o qual, juntamente com Marcelo Caetano,
 
Moreira Batista, Silva Cunha, Rui Patrício, Baltazar Rebelo de Sousa
e vários outros membros do Governo deposto são conduzidos sob escolta militar para a base
 
aérea de Figo Maduro, embarcando num D6 da força aérea e levantando
voo para a ilha da Madeira ficando instalados no Palácio de S. Lourenço à guarda de Carlos
 
Azeredo.
É criada a Junta de Salvação Nacional, composta por António Spínola, Rosa Coutinho, Pinheiro
 
de Azevedo, Costa Gomes, Jaime Silvério Marques, Galvão de
Melo e Diogo Neto, que no dia 26 de Abril, fazem uma comunicação ao País a partir dos
 
estúdios da RTP, sendo apresentados pelo locutor Fialho Gouveia.
 
No dia 27 de Abril são libertados os presos políticos de Caxias.
No dia 28 de Abril regressa do exílio o Secretário-Geral do Partido Socialista (fundado no
 
dia 19 de Abril de 1973), Mário Soares.
Álvaro Cunhal, Secretário-Geral do Partido Comunista, regressa do exílio no dia 30 de Abril.
Ambos os líderes discursam a uma grande multidão que os aguardava.
 
O dia 1 de Maio de 1974, dia do trabalhador, foi festejado em grande euforia naquela que foi
 
a maior manifestação nacional existente até à data de hoje.
Por todo o País grandes multidões de portugueses confraternizam entre si, militares e povo,
 
unidos.
Eram vários os slogans, desde mensagens de gratidão às Forças Armadas e ao General Spínola,
 
a palavras de ordem do género "nem mais um soldado para a guerra"
 
O general Spínola Presidiu à República Portuguesa de 15 de Maio de 1974 a 30 de Setembro de
 
1974;
Francisco da Costa Gomes, natural de Chaves, sucede a Spínola na Presidência da República
 
até à eleição, para este mais alto cargo da nação, do general
Ramalho Eanes.
A 16 de Maio de 1974, tomou posse o 1.º Governo Provisório que teve como Primeiro-Ministro
 
Adelino da Palma Carlos, nomeado pela Junta de Salvação Nacional.
Existiram seis governos provisórios no período de dois anos.
No dia 25 de Abril de 1975 tiveram lugar as eleições para a Assembleia Constituinte.
As primeiras eleições legislativas democráticas acabam por surgir em 25 de Abril de 1976,
 
dando origem ao Primeiro Governo Constitucional, presidido por
Mário Soares face à vitória do Partido Socialista.
As primeiras eleições presidenciais democráticas ocorreram em 27 de Junho de 1976, tendo
 
sido eleito o General Ramalho Eanes.
As primeiras eleições autárquicas democráticas ocorreram no dia 12 de Dezembro de 1976.
Estava verdadeiramente instalada a democracia.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que,
 
corajosamente, numa acção concertada, mas sem certezas, conseguiram
pôr fim a um regime ditatorial de mais de quatro dezenas de anos.
Foi necessário muito sangue frio, muita paciência, muita dedicação a uma causa que era,
 
felizmente, comum aos vários comandantes dos vários regimentos
das forças armadas.
Capitães de Abril foi o nome com que foram baptizados e pelo qual ficarão sempre para a
 
história.
Os mais novos não compreenderão, na sua total abrangência, o que significou esta revolução,
 
a dificuldade na sua planificação (clandestina) e a coragem
necessária para não ceder à primeira dificuldade.
Estávamos num tempo em que a violência era a arma adoptada pela PIDE nos seus
 
interrogatórios, e, a prisão era a forma de responder à liberdade de expressão
dos opositores ao regime.
 
como já falei acima, o material é super completo e vasto, são alguns gigas de imagem e som,
 
áudios, vídeos, depoimentos e filmes completos sobre o tema histórico. um verdadeiro acervo
 
histórico e raro. com este material poderemos comprender um dos períodos mais importantes da
 
história portuguesa moderna. alguns filmes são atores e atrises ensenando este perído
 
histórico, já os documentários são imagens e áudio real de todo este período. são algumas
 
décadas da história portuguesa contada por quem viveu na época. o curta metragem quem é
 
ricardo retrata por exemplo como se torturava na época da ditadura de salazar. hjá nos
 
depoimentos sobre a guerra nos países da áfica, podemos vivensiar todo ambiente de guerra
 
assim como os ataques que foram feitos com requintes de crueldade nas voses de quem viveu
 
lá. para facilitar para todos, incluirei no pacote uma cópia de todos vídeos, documentários
 
e filmes em mp3. acredito que facilite a quem queira apenas escutar todo acervo. mas
 
mandarei também o material em vídeo.  este pacote imenso e valioso estou trazendo para todos
 
por apenas 60 reais. todo acervo irei postar aos poucos no dropbo e enviarei os links para
 
download aos que entrarem no grupo. caso prefira outro servidor é só me falar. peço ainda
 
que quem for depositando me avise emediatamente por e-mail. agradeço mais uma vez a todos
 
pela confiança e espero poder contar com um grupo grande neste pacote, pois é um material
 
imperdível! um abraço e segue a minha conta para o depósito de 60 reais:
 
santander
 
agência
2284
conta corrente
01024107-3
 
nelson antunes fernandes
 
qualquer dúvida:
 

tenha sua própria rádio online, mesmo sem experiência, seu site e domínio próprio.
para mais informações entre no link abaixo e leia algumas informações úteis para você sobre este e outros assuntos,  sempre estaremos atualizando o site:
www.nelsonantunes.com
visite os blogs:
www.arquivossonoros1.blogspot.com
www.supererotico1.blogspot.com
www.cegosquefazem.blogspot.com
obrigado.
nelson antunes

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